As terras que hoje constituem o município de Caruaru eram
primitivamente uma fazenda de gado, pertencente à família Nunes dos
Bezerros. Este nome deve-se à proximidade da fazenda com a paróquia dos Bezerros. Acredita-se que esta família descende dos primitivos concessionários das terras concedidas como sesmaria.
Com a família Nunes vivia um casal de órfãos. Um deles, José
Rodrigues de Jesus, apossou-se da parte que lhe cabia na herança,
estabelecendo-se no local denominado Caruaru. Ali construiu uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição. O povoamento da região iniciou-se no entorno desta capela. Em 1846,
o Frei Euzébio de Sales, Capuchinho proveniente da Penha, iniciou a
construção da Igreja Matriz, hoje Catedral. A capelinha foi reconstruída
por duas vezes, sendo a última reconstrução em 1883.[7]
A localização geográfica favoreceu o desenvolvimento local, por ser a região passagem obrigatória de transporte de gado do sertão para o litoral e de mascates em sentido inverso.
Em dezembro de 1895, foi inaugurada a estação ferroviária da "Great Western" que ligou Caruaru ao Recife, que consolidou o desenvolvimento local. Nesta época, já era famosa a feira de Caruaru.[8]
Por uma das teorias de criação da equipe, recebeu esse nome em homenagem à Estrada de Ferro Central, que passava por Caruaru e unia o Litoral ao Sertão.
Fundado em 15 de junho de 1919, a uma da tarde, na Sociedade Musical Comercial Caruaruense,
tendo como representante o Sr. Francisco Porto de Oliveira. O título do
clube foi sugerido pelo Sr. Severino Bezerra. Foram eleitos: José
Faustino Vila Nova (Presidente), João Batista de Oliveira (Vice-Presidente), Severino de Sales Tiné (1º Secretário), Arlindo de Vasconcelos Limeira (2º Secretário), Artur Leandro Sales (Tesoureiro), Ângelo Emídio de Lira (Vice-Tesoureiro), Francisco Porto de Oliveira (Orador) e Severino José Bezerra (Diretor de Esportes). Foi estabelecida uma jóia de 2.000 réis e 500 réis de mensalidade (assim consta na primeira "Ata de Fundação").
No início o time só disputava jogos amistosos, mesmo assim revelou
grandes jogadores como Machadinho, Zuza, Teonilo, Pedro, Rochura,
Joaquim, Alemão e Tutu. Em 1936 o Vasco da Gama
veio a Caruaru para um amistoso. O time carioca suou para conseguir
vencer o Central por 1 a 0. Os centralinos ainda conseguiram o empate,
com Tutu, mas o árbitro anulou, erroneamente, o gol.
Um ano depois, o Central finalmente era incluído entre os grandes do
futebol pernambucano e começou a disputar o campeonato estadual. Foi o
primeiro time do interior do estado a participar do Campeonato Pernambucano de Futebol.
Porém, no mesmo ano cansado, de diversos equivocos de arbitragem a
diretoria retirou a equipe do torneio. O Central filiou-se,então, à Liga
Esportiva Caruaruense e faturou os títulos de 1942, 1945, 1948, 1951/52, 1954, 1958.
Em 1951, a Patativa conseguiu um feito histórico, vencendo o Jocaru por
23 a 0, o meia Milton foi o artilheiro do jogo com 11 gols. O final da
década de 1950 é marcado pelas obras de construção do Estádio Pedro
Victor de Albuquerque.
O alvinegro do Agreste só voltou a disputar o campeonato pernambuco da primeira divisão em 1960, depois de um grande apoio do presidente da Liga Desportiva Caruarense, Gercino Pereira Tabosa e do presidente da FPF,
Rubem Moreira da Silva. Logo o time se transformou na quarta força de
pernambucano, sendo o destaque do interior e o fiel da balança no
certame.
Em 04.02.1968 o Central em feito histórico vence a Seleção Argentina de Novos.
Nos anos 1970 e 80 o Central passou a disputar o Campeonato Brasileiro, levando grandes equipes ao Estádio Pedro Victor de Albuquerque, atual Lacerdão.
Em 1980, a grande reforma no Estádio Pedro Victor de Albuquerque,
atual Lacerdão foi concluída. O jogo inaugural foi marcado no dia 19 de
outubro do mesmo ano, o Central venceu a Seleção Nigeriana de Futebol
por 3x1. Gil Mineiro, jogador do Central Sport Club marcou o 1º gol após
a reconstrução.
Também é na década de 1980, em especial os anos de 1983 e 1986, que o
Central passa a ser concorrente efetivo do campeonato pernambucando,
disputando ponto a ponto, turnos e returnos do certame com Sport, Santa e
Náutico.
No ano de 1986 ocorre a maior glória do Central Sport Club, que em uma disputa emocionante com o Americano
vence a série "B" do Nacional, conseguindo acesso imediato à fase final
do certame, a série "A" ao lado de Flamengo, Grêmio, Fluminense, dentre
outros.
Neste mesmo ano, no dia 22 de outubro de 1986
ocorreu o maior recorde de público da história do interior de
Pernambuco, 24.450 pessoas foram assistir a vitória do Central por 2x1
contra o Flamengo na fase final da competição.
O Central continuou fazendo boas campanhas na Série "B" do Campeonato
Brasileiro até que em 1995 surgiu nova oportunidade de acesso à
primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Após campanha brilhante, o Central chegou a fase final do certame em conjunto com o Atlético Paranaense, Coritiba e Mogi Mirim. Em um dos mais disputados quadrangulares ocorridos na Série B, ascenderam o Atlético Paranaense e o Coritiba frustrando o sonho alvinegro patativa de retornar à primeira divisão.
O final da década de 90 é marcado por uma série de administrações
desastrosas que culminaram com o rebaixamento da equipe tanto do campeonato pernambuco da primeira divisão, quanto da Série "B" do Campeonato Brasileiro.
Em 1999, vence o Campeonato Pernambucano da Série A2 e retorna à
primeira divisão estadual. Em 2001, vence a Copa Pernambuco. Em 2002,
vence a Copa Governador Jarbas Vasconcelos
torneio batizado carinhosamente de "pernambuquinho". É a época da
reconstrução da equipe que volta a ocupar o local destaque em Pernambuco
que sempre foi seu. Após brilhantes campanhas no Campeonato
Pernambucano de 2007 e 2008, tendo sido inclusive, Vice-Campeão
Estadual, o Central é classificado para a Copa do Brasil. Elimina em
2008 o [Remo-PA] e enfrenta o Palmeiras na segunda fase da competição. Em 2009 elimina o Ceará e enfrenta o Vasco da Gama na 2a Fase da Competição, reeditando um confronto clássico que tinha ocorrido há mais de 74 anos.
Em 2011 torna-se o primeiro clube do interior na História, a vencer um turno do Campeonato Pernambucano.
O Porto foi fundado em 1° de janeiro de 1978, por moradores da Rua Coronel Francisco Rodrigues Porto (idealizado por José Militão de Oliveira, mais conhecido como Zé do Guarda), em Caruaru.
Inicialmente batizado com o nome de Futebol Clube do Porto, com o intuito de participar das competições amadoras da Liga Desportiva Caruaruense, disputou seu primeiro jogo oficial em 1994, no segunda divisão do pernambucano: Porto 6x0 no Ferroviário do Recife. O clube se profissionalizou em 8 de março de 1994 com o nome que tem hoje.
Logo nos dois primeiros anos da sua profissionalização vieram as
primeiras conquistas, bicampeão do Interior, vice-campeão pernambucano
em 1997 e 1998. Em 1999 participou de três competições (Campeonato Pernambucano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste).
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