Localiza-se a 22º31'23" de latitude sul e 44º06'15" de longitude oeste, a uma altitude de 390 metros. É cortada pelo Rio Paraíba do Sul, que corre de Oeste para Leste, sendo a principal fonte de abastecimento do município e também responsável pelo seu nome, devido a um acidente geográfico no seu curso.
Seu santo padroeiro é Santo Antônio e seu lema em latim é Flumen Fulmini Flexit, ou seja, "o rio ante o raio dobrou-se"
Em 3 de outubro de 1832, foi criado o município de Barra Mansa. Parte considerável de Volta Redonda pertencia às suas terras.
As primeiras aspirações de autonomia do lugarejo surgem em 1874, quando os moradores pleitearam a elevação do povoado à categoria de freguesia, sendo que, em 1926, Volta Redonda conseguiu o seu estabelecimento definitivo como oitavo distrito de Barra Mansa.
Dessa época até a chegada da Companhia Siderúrgica Nacional, o então distrito denominado Santo Antônio de Volta Redonda (o oitavo do Município de Barra Mansa) cresceu lentamente, com o aparecimento de pequenas indústrias e cooperativas e pouco desenvolvimento estrutural e social.
Então, por volta de 1941, quando a usina começou a ser construída, Volta Redonda ganhou um desenvolvimento incomum, com a chegada de milhares de pessoas em busca de trabalho no "Eldorado" brasileiro. Em 1946, a CSN entrou em operação e a população de Volta Redonda continuou crescendo vertiginosamente com o surgimento de edificações por todos os lados.
Em 17 de julho de 1954, a "Cidade do Aço" se emancipou de Barra Mansa.
No entorno da siderúrgica, foi-se erguendo (na margem direita do Rio Paraíba) a vila operária, chamada então de "Cidade Nova", que só passaria à administração municipal em 1968 e que possuía melhor infraestrutura urbana e de serviços públicos que o restante do município, também chamado de "Cidade Velha". Até essa data, a prefeitura da cidade somente administrava a área correspondente à margem esquerda e alguns poucos bairros situados na margem direita, que ainda careciam de vários serviços básicos.
Em 1973, a cidade foi declarada pelo governo federal "Área de segurança nacional", situação que perdurou até 1985 e que impossibilitou a população de eleger o prefeito do município, sendo este indicado pelo presidente da República. Na década de 1980, várias greves na CSN (que contava com mais de 30 000 empregados diretos e indiretos na própria empresa e em outras coligadas, somente em Volta Redonda) agitaram o meio político e social do município, que culminaram, durante a Greve de 1988, com a morte de três operários no interior de sua usina por militares do Exército, o que foi acompanhado de grande mobilização popular.
Em 1993, com a privatização da CSN, a cidade enfrentou grave problema econômico que só pôde ser contornado com a intervenção do poder público e com a reorientação da economia municipal para o comércio e a prestação de serviços, sendo a mais forte nesses quesitos no Sul Fluminense.
A partir de meados da década de 1990, diversas obras de urbanização, remodelamento do mobiliário urbano bem como outras de engenharia de grande porte (viadutos, novo Estádio Municipal, praças, escolas, ginásios) deram nova feição à cidade, tida hoje como a de melhor qualidade de vida no interior do estado do Rio, segundo pequisa feita pela Universidade Federal Fluminense.
Volta Redonda Futebol Clube.
Seus maiores feitos foram o vice-campeonato do Estado do Rio de Janeiro em 2005, qualificando-se para a final após conquistar a Taça Guanabara, perdendo o título para o Fluminense, com 70.830 torcedores (63.762 pagantes) lotando o Maracanã, além do Vice-campeonato Brasileiro da Série C, em 1995, quando perdeu o título para o XV de Novembro de Piracicaba.
Até 1975, os únicos times profissionais da cidade eram o Clube de Regatas do Flamengo, de Volta Redonda, mais conhecido como "Flamenguinho" e o Guarani Esporte Clube.
Contudo, naquele ano ocorreu a fusão dos estados do Rio de Janeiro e da Guanabara e, conseqüentemente, a "fusão" das Federações de Futebol dos dois estados com a criação da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). O então prefeito de Volta Redonda, Nelson Gonçalves, iniciou então o projeto de criar um clube de futebol para representar a cidade no novo Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. Após dias de discussão na sede da Federação de Futebol, além de uma corrida contra o tempo para montar a estrutura necessária para a existência de um time de futebol profissional no município, nascia, em 9 de fevereiro de 1976, o Volta Redonda Futebol Clube.
Nessa época, o Estádio Raulino de Oliveira (atual estádio do clube) pertencia à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e era administrado, em regime de comodato, pelo Guarani Futebol Clube, tradicional time amador da cidade. A prefeitura, a CSN e a Confederação Brasileira de Desportos (atual CBF), fizeram um acordo para a reforma do estádio, a fim de que abrigasse o novo time. Em 2004 um novo e moderníssimo estádio foi reinaugurado, no mesmo local do antigo Raulino de Oliveira, o qual ganhou a alcunha de "Estádio da Cidadania".
O presidente do "Flamenguinho", Guanayr de Souza Horst, defendia que deveria ser este o time a representar Volta Redonda, tendo sido Clube de Regatas Volta Redonda o primeiro nome a ser escolhido. Contudo, ficou definido que haveria um novo time e que ele se chamaria Volta Redonda Futebol Clube e que ele teria as mesmas cores da cidade: preto, amarelo e branco. Foi escolhido como primeiro presidente do V.R.F.C., Ysnaldo dos Santos Gonçalves, irmão do então prefeito da cidade.
O Volta Redonda participou de três campeonatos brasileiros da 1ª Divisão, em 1976, 1977 e 1978, quando conseguiu a sua melhor colocação, a 32ª, entre 74 participantes. No Campeonato Brasileiro Série B, o Volta Redonda aplicou a segunda maior goleada da história desta competição: 8 a 0 sobre o Operário (MT) em 24 de Janeiro de 1982, marca só superada em 18 de novembro de 2006, quando o Paulista Futebol Clube de Jundiaí (SP) goleou o Paysandu por 9 a 0. O Volta Redonda volta a paticipar do Campeonato Brasileiro em 2011 pela 4ª divisão com a desistencia do Boavista
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