Guaratinguetá é um importante centro de comércio e prestação de serviços da região do fundo do Vale do Paraíba, atraindo pessoas dos municípios vizinhos e do sul de Minas Gerais.[16] É também, a segunda maior economia[17] e um dos maiores municípios da região
com relação à população. Além disso, possui o melhor índice de
distribuição de renda de sua região e baixos índices de criminalidade.[18] Se destaca, também, por ser uma das mais industrializadas de sua região e por ter sido pioneira nessa atividade econômica.[19][20] Ela abriga o maior complexo químico da América Latina, a BASF.[21] Além das indústrias químicas, destacam-se no município as indústrias dos setores: têxtil, alimentício, de laticínios e de metal-mecânico.[22] Apesar da indústria dar destaque ao município, não é ela o setor econômico que mais emprega no município. O setor de comércio e serviços é o que gera a maior quantidade de empregos para a população.[14]
O município ganha destaque por ser um importante ponto turístico de caráter religioso,[14] juntamente com o município vizinho de Aparecida.
Juntos, movimentam grande quantidade de turistas durante o ano.
Guaratinguetá, juntamente com os municípios vizinhos Aparecida e Cachoeira Paulista, desenvolveu o Circuito da Fé, na tentativa de ampliar seu setor turístico.[23] O turismo também vem se diversificando com o passar do tempo, o município hoje, apresenta também roteiros turísticos Urbanos, Históricos e Ecológicos.[24]
É diferenciada por sua riqueza histórica,[25] já foi no passado, apelidada de Atenas do Vale do Paraíba devido ao seu importante peso sócio cultural,[25]
principalmente exercido no período de 1920 a 1960. O município, após a
instalação da Escola Normal na década de 1920, passou a atrair
professores e estudantes de diversas regiões do estado e de Minas Gerais,[25] o que gerou um grande crescimento de espaços artísticos, culturais e sociais no município.[25] Possui vários representantes nos ramos da pintura, poesia e principalmente da música.[25]
Foi um dos principais municípios produtores de café,[14] além de ter sido uma das maiores bacias leiteiras do país.[16] Ela possui, ainda, inúmeros casarões da época colonial, que contrastam com os prédios e casas da atualidade.[25]
Seu município possui a área urbana praticamente toda em planícies, sendo recortada em alguns bairros por colinas e morros.[26] O principal rio que recorta o município, o rio Paraíba do Sul, já foi responsável pelo escoamento da produção de café em tempos anteriores,[14] hoje em dia serve, apenas, para traçar as divisas políticas-administrativas.
O município é recortado pela Rodovia Presidente Dutra, sendo esta responsável pela recuperação econômica de todo o Vale do Paraíba; é recortada também por rodovias como SP-171, que liga Guaratinguetá ao município de Cunha; SP-62, que liga o município a Lorena; BR-459, partindo de Lorena, ligando o município ao sul de Minas Gerais, entre outras.
O Guaratinguetá Futebol foi fundado com o nome de Guaratinguetá
Esporte Clube, carinhosamente conhecido como Guará. Disputou sua
primeira competição profissional em 2000 na Quinta Divisão, que foi extinta, e terminou na quinta colocação, não conseguindo subir de divisão.
Já em 2001, quando tinha no elenco Marcinho Guerreiro (jogador que ficaria conhecido em 2004 jogando pelo Palmeiras), a equipe terminou na terceira posição e subiu para o Campeonato Paulista - Série B1. Logo em sua estreia em 2002, a agremiação terminou como vice-campeã, conseguindo assim, o acesso para a Série A3. No ano seguinte, o time disputa o Campeonato Paulista Série A3 e não passa da primeira fase.
Em 2004,
chega ao clube o empresário Sony Douer, da empresa Sony Sports para
gerenciar o futebol no clube ao lado do presidente Carlos Arini
(Carlito), e o Guaratinguetá Esporte Clube muda o nome para
Guaratinguetá Futebol Ltda. Assim, o time terminou o campeonato na
terceira colocação e conseguiu o acesso para o Campeonato Paulista - Série A2 de 2005. Em sua estreia na Série A2 daquele ano, o time terminou na 17ª colocação e, por pouco, não foi rebaixado.
Já em 2006, veio a redenção: o Guará mantém a regularidade até o fim e, com um empate por 1x1 contra o Barueri jogando fora de casa, termina o campeonato na quarta posição e consegue o acesso para a elite do futebol paulista.
Em 2007, disputa pela primeira vez a Primeira Divisão (ou Série A-1) do Campeonato Paulista de Futebol, tentando alcançar os feitos da Associação Esportiva Guaratinguetá, extinto clube da cidade. Logo em sua estreia na Série A1 em 2007, o time consegue o título de Campeão do Interior contra o Noroeste jogando em Bauru.
Em 2008, feito ainda maior: o clube tem a melhor campanha na primeira fase comandado pelo camisa 10 Michael e consegue a classificação para as semifinais do campeonato estadual e a vaga na Copa do Brasil de 2009. Na semifinal, a equipe enfrenta a Ponte Preta e é eliminada após perder as duas partidas (1x0 fora, e 2x1 em casa).
Depois, ainda em 2008, o time participa pela primeira vez do Campeonato Brasileiro da Série C.
Mesmo não jogando em seu estádio (no qual o gramado estava sendo
reformado), faz uma boa campanha e termina na nona colocação de 64
equipes participantes, não conseguindo o acesso, porém com vaga
garantida na série C do ano seguinte, que seria disputada por 20 clubes.
Em 2009, o Guará vai mal no Campeonato Paulista e termina o certame na 17ª posição, sendo assim, rebaixado para a segunda divisão. Na Copa do Brasil, o time passa pelo Caxias vencendo por 2x0 em casa, e perdendo de 2x1 fora. Depois, pega o Atlético Mineiro
e empata em casa por 2x2 e perde por 2x0 fora, sendo assim, eliminado
da competição. Contudo, no Campeonato Brasileiro da Série C, veio a
redenção: o time venceu todas as partidas no Ninho da Garça na primeira fase e foi enfrentar novamente a Caxias para decidir vaga na Série B. Com uma vitória em casa por 2x0 e empatando fora por 1x1 (com gol do lateral-esquerdo Edu Pina) no dia 16 de agosto de 2009, a equipe conseguiu o acesso ao Campeonato Brasileiro da Série B de 2010. Na semifinal, o time enfrentou o América Mineiro,
com uma vitória em casa por 2x1 e uma derrota fora pelo mesmo placar, a
decisão foi para os pênaltis e o time foi eliminado. Mas, a vaga na
Série B já estava garantida. No dia 30 de setembro
de 2009, o presidente Carlos Arini deixa o clube e dá lugar ao até
então diretor de futebol Eduardo Ferreira na presidência do Guará.
No dia 25 de abril de 2010, o time vence o União São João de Araras
no Estádio Dario Rodrigues Leite por 4x1, em jogo válido pela série A2
do campeonato Paulista, e consegue o acesso de volta à série A1 do
Campeonato Paulista de 2011.
Em 2010, disputou o Campeonato Brasileiro - Série B devido ao acesso obtido na Série C em 2009 ao chegar em 3º lugar. A empresa gestora do clube, Sony Sports, decidiu em outubro de 2010 deixar a cidade de Guaratinguetá e se dirigir para a cidade de Americana, finalizando a trajetória de sucesso do clube no Vale do Paraíba.
As cores do time a partir de agora serão vermelho, azul e branco seguindo as cores da bandeira da cidade. O mascote será uma águia em homenagem aos colonos sulitas dos Estados Unidos que no século XIX colonizaram a cidade de Americana, para onde tinham se refugiado após a derrota sulista na Guerra Civil Americana para os Estados do Norte.
Em 2011, já em sua nova sede, o agora Americana fez uma campanha razoável na sua volta ao Campeonato Paulista. Mas sua melhor campanha nesta temporada está sendo no Campeonato Brasileiro - Série B onde fez uma ótima campanha estando a várias rodadas no G-4, mas sem conseguir o tão sonhado acesso.
No dia 28 de novembro de 2011, depois de pouco mais de um ano na nova sede, o administrador do clube, a Sony Sports, anunciou a volta para a cidade de Guaratinguetá para a disputa do Campeonato Paulista de 2012 e outros campeonatos a seguir, alegando que a cidade de Americana não comportaria o clube, já que a cidade e o Estádio Decio Vitta também tem o Rio Branco e como o clube tem um grande laço com a torcida de Guaratinguetá seria melhor retornar
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